Lula é eleito presidente do Brasil; veja porcentagem dos votos

Luiz Inácio Lula da Silva se torna o 39º presidente do Brasil

Lula é eleito Presidente da República nas eleições 2022 deste domingo (2). Lula recebeu 50,90% dos votos válidos, portanto venceu no segundo turno e é o novo presidente do Brasil pelos próximos quatro anos.

Bolsonaro recebeu 49,10% dos votos válidos. Veja também quando é a posse de Lula.

As últimas pesquisas já apontavam a possibilidade de Lula ser eleito no segundo turno. As eleições deste domingo aconteceram simultaneamente seguindo o horário de Brasília, das 8h às 17h, Estados como Mato Grosso do Sul, por exemplo, a votação foi das 7h às 16h.

Lula é eleito Presidente da República pela coligação "Brasil da Esperança" e tem como vice-presidente o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB). A chapa eleita reuniu duas federações partidárias: FÉ Brasil, composta pelo PT, PC do B, PV e Federação PSOL REDE, e ainda outros cinco partidos, Solidariedade, PSB, AGIR, AVANTE e PROS.

Leia também: 

Lula é eleito presidente do Brasil em 2022

Luiz Inácio Lula da Silva nasceu  dia 27 de outubro de 1945 na cidade de Garanhuns, no Estado de Pernambuco. Casado atualmente com a socióloga Rosângela da Silva, a Janja. Lula

Segundo a biografia do Planalto, Lula é o sétimo de oito filhos do casal Aristides Inácio da Silva e Eurídice Ferreira de Mello. Lula deixou o Nordeste em dezembro de 1952 em uma viagem num caminhão de pau de arara que levou 13 dias até o Guarujá, Estado de São Paulo. Em 1956 a família se mudou para São Paulo capital, onde aos 12 anos Lula foi trabalhar numa tinturaria, o presidente eleito também já foi engraxate e office-boy.

Aos 14 anos, Lula teve a carteira assinada pela primeira vez quando foi trabalhar em um armazém. Posteriormente, ele fez um curso de torneiro mecânico no Senai tornando-se metalúrgico. Com o golpe militar de 1964, Lula passou por várias fábricas, até entrar em uma das principais metalúrgicas do País, em São Bernardo do Campo, onde começou no movimento sindical, chegando a ocupar a presidência e a comandar a greve de operário em 1979, quando 170 mil metalúrgicos cruzaram os braços no ABC paulista.

Ainda conforme a biografia do presidente eleito no site do Planalto, a repressão policial sofrida pelo movimento e a praticamente inexistência de partidos que representassem os trabalhadores fez com que Lula pensasse na criação de um partido que abraçasse a luta do trabalhador.

História de Lula

No dia 10 de fevereiro de 1980, Lula funda o PT (Partido dos Trabalhadores). De acordo com o texto publicado na biografia do presidente Lula no site do Planalto, o partido foi criado com demais sindicalistas, intelectuais, políticos e representantes de movimentos sociais, entre lideranças rurais e religiosas. No mesmo ano, durante uma greve de metalúrgicos, Lula foi preso durante 31 dias.

Dois anos depois, em 1982, o partido já estava em quase todo País, e foi a primeira disputa eleitoral de Lula, quando tentou ser governador do Estado de São Paulo. No ano seguinte, Lula participou da fundação da CUT (Central Única dos Trabalhadores), eme 1984 foi um dos principais líderes da das "Diretas-Já". Em 1986, Lula foi o deputado federal mais votado do país, para a Assembléia Constituinte.

A primeira vez que entrou na disputa pela Presidência da República foi em 1989, pelo PT, chegou a ir para o segundo turno contra Fernando Collor e perdeu por uma pequena diferença de votos. Em 1994 e 1998, Lula voltou a se candidatar a presidente da República e foi derrotado por Fernando Henrique Cardoso.

Em 2002, Lula se lança mais uma vez como candidato a presidente, tendo como vice o senador José Alencar. Finalmente Lula se elege no segundo turno, contra José Serra (PSDB). À época Lula tinha 57 anos e foi eleito com quase 53 milhões de votos.

Ainda conforme a biografia de Lula no Planalto, o primeiro mandato preparou o Brasil para o crescimento econômico, com avanços sociais importantes e melhoria na distribuição de renda, principalmente pela implantação de políticas sociais como a valorização do salário mínimo e a programas como o Bolsa Família.

Uma das marcas do Governo Lula foi a redução das desigualdades. No primeiro mandato, cerca de 7 milhões de brasileiros e brasileiras ascenderam à classe média, e o presidente terminou com aprovação histórica seu mandato, sendo reeleito com 58 milhões de votos, em outubro de 2006.

Lula foi presidente da República de 2003 até 2010, e elegeu Dilma Rousseff (PT) como sua sucessora por dois mandatos. Na metade do segundo, Dilma sofreu impeachment.

Em 2018, quando Lula iria disputar as eleições contra Jair Bolsonaro, ele acabou preso em abril, depois de ser condenado pela Operação Lava Jato. Impedido de participar do pleito, foi substituído nas urnas por Fernando Haddad (PT).

No entanto, segundo o UOL, os processo contra Lula foram anulados em 2021, após o STF (Supremo Tribunal Federal) concluir que o julgamento foi feito fora da vara adequada e que houve parcialidade por parte do ex-juiz Sergio Moro.

Veja histórico do vice-presidente Geraldo Alckmin

Vice-presidente geraldo alckmin
Geraldo alckimin por agência brasil

Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho é o novo vice-presidente do Brasil. Eleito na chapa de Lula, Alckmin hoje do PSB já foi governador de São Paulo, prefeito de São Paulo capital, é médico e pertenceu ao MDB e PSDB, se desligando do último partido para ser vice de Lula nas eleições de 2022.

Segundo o Estadão, Alckmin já foi adversário de Lula quando o presidente se reelegeu, em 2006. À época, os dois foram para o segundo turno e Alckmin obteve apenas 39,17% dos votos válidos. Em 2018, Alckmin tentou novamente ser presidente, mas alcançou uma votação muito pequena, e ficou na quarta colocação no primeiro turno.

Geraldo Alckmin foi governador de São Paulo por quatro mandatos: entre 2001 e 2002, tendo assumido após a morte de Mário Covas. Depois ele foi eleito em 2002 e 2010. Médico, Geraldo Alckmin é anestesiologia, casado e teve três filhos, sendo que o mais novo morreu em 2015, em um acidente de helicóptero.

Nascido em Pindamonhangaba, Estado de São Paulo, em 7 de novembro de 1952, Alckmin ingressou na política em 1972. De acordo com publicação da Assembleia Legislativa de São Paulo, Alckmin se filiou ao MDB com 19 anos e foi o vereador mais votado de sua cidade natal.

Anos mais tarde, se elegeu prefeito do município, deputado estadual e deputado federal. Alckmin também foi um dos fundadores do PSDB. Como deputado federal, foi autor do projeto do Código de Defesa do Consumidor e relator, na Câmara, do projeto que se converteu na Lei de Benefícios da Previdência Social, também foi autor do LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social).

Na década de 1990, Alckmin foi presidente do PSDB de São Paulo e estruturou o partido pelo Estado de São Paulo. Ainda de acordo com a AL-SP, foi eleito vice-governador, na chapa de Mário Covas, em 1994.

Em 1998, com a licença de Covas para disputar a reeleição, assumiu interinamente o Governo do Estado de São Paulo e acabou sendo reeleito vice-governador para um segundo mandato. Em 2000, Alckmin se licencia do cargo e disputa a Prefeitura de São Paulo, mas não se elege, e acaba assumindo o Governo do Estado em 2001, com a morte de Mário Covas.

Geraldo Alckmin foi reeleito governador de 2003 até 2006, e depois voltou ao Governo do Estado de São Paulo de 2011 até 2018.

Em que ano o Lula foi presidente?

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente pela primeira vez em 2002, na eleição que disputou contra José Serra (PSDB). No dia 1º de janeiro de 2003, Lula recebeu a faixa presidencial de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Seu primeiro mandato durou quatro anos, e em 2006 Lula foi reeleito, tendo cumprido oito anos de mandato, permanecendo como presidente da República até o fim de 2010.

Depois de Lula, quem o sucedeu foi a primeira presidenta da República mulher, Dilma Rousseff (PT), que foi eleita em 2010 e assumiu o Governo Federal em 2011. Dilma chegou a ser reeleita em 2014, e sofreu impeachment dois anos depois.

Por que o Lula foi preso?

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficou preso 19 meses, de abril de 2018 até novembro de 2019. A prisão de Lula o deixou fora da disputa contra Jair Bolsonaro em 2018, quando aparecia como favorito nas pesquisas.

Lula foi preso no dia 7 de abril por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso que ficou conhecido como triplex do Guarujá. A sentença foi dada pelo então juiz federal Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba. Depois, Moro viria a ser ministro de Justiça no Governo Bolsonaro.

Na sentença, Sergio Moro acatava a acusação do MPF (Ministério Público Federal), de que Lula havia recebido o triplex no Guarujá como propina da empreiteira OAS.

A prisão de Lula se deu porque o STF (Supremo Tribunal Federal) previa, à época, que o réu poderia cumprir pena após ter a condenação confirmada pela primeira instância da Justiça

Segundo o jornal Valor Econômico, Lula foi condenado a 12 anos e um mês de reclusão, mas posteriormente teve a pena reduzida pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) para oito anos, 10 meses e 20 dias.

Dois dias depois de ser expedida a ordem de prisão pelo juiz Sergio Moro, Lula se entregou à Polícia Federal, no dia 7 de abril de 2018. Durante estas 48h desde que saiu o mandado, Lula ficou alojado no que foi seu berço político, a sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, São Paulo.

Cercado por políticos, militantes e dirigentes do PT, Lula se entregou à pé, caminhando do sindicato até um prédio onde a Polícia Federal o esperava, de acordo com o g1. Anteriormente, Lula tentou sair de carro, mas não foi possível trafegar devido a força da militância.

Dentro de viaturas, Lula seguiu em um comboio de São Bernardo do Campo até a superintendência da Polícia Federal em São Paulo capital. De fora do prédio estavam militantes petistas e também manifestantes que defendiam a prisão do ex-presidente.

Ali na sede, Lula passou pelo exame de corpo de delito e embarcou em um helicóptero da Polícia Militar até o Aeroporto de Congonhas, onde foi levado para a sede da Polícia Federal em Curitiba, no Estado do Paraná.

Lula foi preso no dia 7 de abril de 2018, sob acusação de ter recebido o triplex no Guarujá como pagamento de propina pela empreiteira OAS. Durante todo o tempo Lula negou as acusações e se dizia inocente.

Enquanto estava preso na sede da Polícia Federal em Curitiba, Lula recebeu outra condenação, desta vez na situação conhecida como "caso do sítio de Atibaia". Ainda conforme o Valor Econômico, a pena foi de 12 anos e 11 meses, também por corrupção e lavagem de dinheiro.

Lula passou 580 dias preso na sede da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, no Paraná. Ele foi solto no dia 8 de novembro de 2019, por determinação do juiz da 12ª Vara Federal de Curitiba, Danilo Pereira Junior.

De acordo com o jornal Valor Econômico, a soltura de Lula foi consequência da mudança de entendimento do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre prisão em segunda instância.

Em novembro de 2018, a Suprema Corte passou a entender que o réu só pode ser preso após o trânsito em julgado do processo. Na prática o termo quer dizer que não cabe mais recursos. Com a decisão, Lula passou a responder pelos processos em liberdade.

Lula foi inocentado? 

O presidente eleito no segundo turno, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não foi inocentado. No entanto, ele não "deve mais nada à Justiça" parafraseando o apresentador do Jornal Nacional, William Bonner, durante a entrevista com os presidenciáveis.

O que aconteceu foi que o STF que entendeu que normas não foram respeitadas na condução do processo que levou à prisão de Lula.

No caso do triplex, que foi a primeira condenação, a Suprema Corte considerou que Sergio Moro foi parcial no julgamento e declarou a suspeição do magistrado, segundo descreve o Valor Econômico.

Os ministros do STF também decidiram que tanto o triplex quanto o sítio de Atibaia e outras duas ações penais que envolvem Lula não deveriam ter sido julgadas pela Vara Federal de Curitiba, e sim por Brasília.

A Justiça Federal de Brasília, por sua vez, reconheceu que houve prescrição, ou seja, que expirou o prazo para o Estado pedir a condenação de Lula.

Portanto, Lula não foi inocentado pela Justiça, o que houve foi a anulação dos processos.

Quem é a primeira-dama?

Primeira-dama janja
Lula e janja se casaram em 2022 - foto: divulgação

Fato importante de ressaltar durante a prisão de Lula em Curitiba foi ter conhecido, através de cartas, a atual esposa: Rosângela da Silva, a Janja. Militante do PT e filiada ao partido, Janja fazia vigílias e escrevia para Lula na sede da Superintendência da Polícia Federal.

Lula e Janja estão juntos desde que o presidente foi solto, em novembro de 2019. Eles se casaram em uma cerimônia no Rio de Janeiro, em maio de 2022. Socióloga, Janja tem 56 anos, é nascida no Estado do Paraná, formada em Ciências Sociais e se especializou também em História.

A socióloga trabalhou com desenvolvimento sustentável e também foi assistente na direção da Usina de Itaipu.

Filiada ao PT desde os 17 anos, Janja sempre teve como bandeiras a maior participação das mulheres na política e o direito dos animais.

Antes de se casar com Janja, Lula foi casado com Marisa Letícia, que foi a primeira-dama durante os dois mandatos do presidente, na década de 2000. Marisa Letícia morreu de câncer em fevereiro de 2017, deixando Lula viúvo.

O presidente também perdeu a primeira esposa, Maria de Loudes, no parto, o bebê também não resistiu. Os dois foram casados entre 1969 e 1971.

Lula tem cinco filhos e nenhum deles ocupa algum cargo político.

 

Propostas de Lula

As propostas do presidente eleito Lula (PT) e do vice Geraldo Alckmin (PSB) foram construídas a partir de subsídios e contribuições de todos os partidos que compõem a frente "Vamos juntos pelo Brasil", segundo o PT.

O partido também abriu uma plataforma participativa para receber dos eleitores propostas a serem incorporadas ao plano de governo. Conforme o site do PT, mais de 8,5 mil propostas foram recebidas de todo o País.

O programa do Governo Lula tem 121 diretrizes apresentadas aos eleitores ao longo da campanha. Abaixo, o DCI lista as principais propostas do presidente eleito Lula para os próximos quatro anos de mandato.

Dentro do desenvolvimento social e garantia de direitos, Lula defende:

  • Inserir o povo no orçamento e criar condições para o processo de crescente materialidade e acesso a direitos associados às políticas inclusivas previstas pela Constituição Federal de 1988;
  • Propõe uma nova legislação trabalhista de extensa proteção social a todas as formas de ocupação, de emprego e de relação de trabalho, com especial atenção aos autônomos, trabalhadores domésticos, aqueles que desenvolvem teletrabalho ou home office, e revogar o que é considerado marco regressivo da atual lei trabalhista;
  • Incentivar o debate e as iniciativas de reestruturação sindical, e garantir direitos trabalhistas;
  • Criar oportunidades de trabalho e de emprego, retomar investimentos em infraestrutura e em habitação; trabalhar pela reforma agrária e o estímulo à economia solidária, à economia criativa e à economia verde inclusiva;

Dentro do tema de apoio ao cooperativismo, ao empreendedorismo e às micro e pequenas empresas, Lula propõe:

  • Retomar a política de valorização do salário mínimo para recuperar o poder de compra dos trabalhadores;
  • Promover a reconstrução da seguridade e da previdência social, e buscar um modelo previdenciário que concilie aumento da cobertura com financiamento sustentável;
  • Retomar o enfrentamento da fome e da pobreza, assim como a garantia dos direitos à segurança alimentar e nutricional e à assistência social;
  • Reconstruir o fortalecimento do SUAS (Sistema Único de Assistência Social);
  • Ampliar o Bolsa Família com urgência para garantir renda às atuais necessidades da população;
  • Investir em educação de qualidade do ensino básico à pós-graduação;
  • Dar condições ao SUS para retomar o atendimento às demandas que foram represadas durante a pandemia e retomar o programa nacional de vacinação;
  • Aprimorar a formação de profissionais de saúde no SUS, retomar políticas como os programas Mais Médicos e Farmácia Popular;
  • Fortalecer as instituições culturais e recompor financiamento e investimento;
  • Implantar o Sistema Nacional de Cultura e a adoção da política de descentralização de recursos para Estados e o maior número possível de municípios;
  • Garantir o direito ao esporte e ao lazer, e incentivar o protagonismo dos atletas;
  • Retomar às políticas de garantia do direito à cidade, combater desigualdades territoriais em direção a uma ampla reforma urbana;
  • Ter um amplo programa de acesso à moradia;
  • Garantir a segurança pública por meio da implementação de políticas públicas pautadas na valorização da vida e da integridade física; Implementar e aprimorar o Sistema Único de Segurança Pública, além de melhorar a qualificação técnica dos policiais;
  • Criar uma nova política sobre drogas, focada na redução de riscos, na prevenção, tratamento e assistência ao usuário;
  • Assegurar a proteção integral da dignidade humana das mulheres, assim como desenvolver políticas públicas de prevenção contra a violência;
  • Implementar conjunto de políticas públicas de promoção da igualdade racial e de combate ao racismo estrutural;
  • Assegurar a continuidade das políticas de cotas sociais e raciais na educação superior e nos concursos públicos.
  • Proteger os direitos e o território dos povos indígenas, quilombolas e das populações tradicionais;
  • Garantir direitos às pessoas com deficiência e assegurar acesso à saúde, educação, cultural, esporte e à inserção ao mercado de trabalho;
  • Construir políticas públicas de promoção à proteção e defesa dos direitos das crianças, adolescentes e idosos.

Na linha de desenvolvimento econômico e sustentabilidade socioambiental e climática, o presidente eleito propõe:

  • Retomar o crescimento dos empregos e da renda, e adotar uma estratégia nacional de desenvolvimento justo;
  • Combater o uso predatório dos recursos naturais e estimular atividades econômicas que tenham menor impacto ecológico;
  • Revogar o teto de gastos e rever o atual regime fiscal brasileiro, além de recolocar os pobres e os trabalhadores no orçamento;
  • Construir um novo regime fiscal;
  • Realizar a reforma tributária solidária, de forma que os pobres paguem menos e os ricos paguem mais;
  • Combater a inflação;
  • Estabelecer uma política nacional de abastecimento, ampliando as políticas de financiamento e de apoio à produção de alimentos, aos pequenos agricultores e à agricultura orgânica;
  • Criar uma transição para uma nova política de preços dos combustíveis e do gás;
  • Reduzir a volatilidade da moeda brasileira por meio da política cambial.
  • Promover a renegociação das dívidas das famílias e das pequenas e médias empresas por meio dos bancos públicos;
  •  Fortalecer e modernizar a estrutura produtiva por meio da reindustrialização;
  • Fortalecer a produção agrícola, nas frentes da agricultura familiar, agricultura tradicional e
    do agronegócio sustentável.
  •  Garantir a modernização e a ampliação da infraestrutura de logística de transporte, social e urbana;
  •  Garantir a soberania e a segurança energética do país, com ampliação da oferta de energia;
  • Proteger o patrimônio do país e recompor o papel indutor e coordenador do Estado e das empresas estatais;
  • Adotar uma estratégia econômica que contemple junto do fomento à ciência, à tecnologia e à inovação, os elementos da Economia Criativa e da economia da cultura e que acelere a transição digital.
Você pode gostar também
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você esteja de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceito Mais detalhes