Ginástica Rítmica: conheça as atletas brasileiras nas Olimpíadas 2021

Confira os horários da apresentação do Brasil na modalidade durante os Jogos Olímpicos de Tóquio na temporada

Depois da conquista de um ouro e uma prata na Ginástica Artística com Rebeca Andrade, chegou a vez da Ginástica Rítmica fazer a sua estreia nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Medalha de ouro no Pan-Americano de Lima em 2019, o conjunto do Brasil promete em sua apresentação no Grupo Geral nesta sexta-feira, 6/8. Mas, afinal, quem são as atletas brasileiras da Ginástica rítmica nas Olimpíadas de 2021?

Horários do Brasil na Ginástica Rítmica nas Olimpíadas 2021

Com movimentos alternativos de ginástica e muita música, a ginástica rítmica surgiu em 1920. De acordo com o site oficial do COB, o Comitê Olímpico Brasileiro, o primeiro campeonato da modalidade aconteceu em 1961, um ano antes da Federação Internacional de Ginástica reconhecer como uma categoria.

Nos Jogos Olímpicos, a estreia se deu apenas em 1984, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Assim como a artística, a rítmica também possui disputas individuais e em grupo. No entanto, diferente da artística, cinco ginastas se apresentam juntas na área de prova. Arco, maça, bola, fita e corda são os aparelhos utilizados pelas atletas, tanto em provas do conjunto quanto no individual.

Em Tóquio, o Brasil possui representantes apenas no conjunto, já que Barbara Domingos, a principal atleta do país, não conseguiu a classificação. Confira então a programação completa do Brasil na ginástica rítmica e saiba qual é o horário das brasileiras nesta sexta-feira, 6/8.

 

Na sexta-feira (06/08):

Grupo Geral – 22h até 03h20 (Brasil concorre)

No sábado (07/08):

Grupo Geral Final – 23h (Brasil pode concorrer)

Individual Feminino Final – 03h

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Confira a programação da ginástica rítmica. Foto: ricardo bufolin/cbg

Conheça as atletas brasileiras da Ginástica Rítmica nas Olimpíadas 2021

A delegação brasileira de ginástica rítmica possui cinco atletas pelo conjunto. São elas Beatriz Linhares, Déborah Medrado, Maria Eduarda Arakaki, Geovanna Santos e Nicole Pircio. As meninas do Brasil venceram o Campeonato Pan-Americano do Rio de Janeiro em junho de 2021, além da medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2019 em Lima com três arcos e pares de maçãs.

 

Vamos começar com Beatriz Linhares, de apenas 18 anos. Natural de Florianópolis, Santa Catarina, a ginasta já é uma grande profissional na ginástica rítmica. Colecionando ouro e bronze no Pan de Lima, Bia começou em 2012, quando tinha apenas 9 anos ao receber um convite de sua vizinha. Foi então que, em 2019, foi convidada formalmente a seleção de ginástica rítmica do Brasil, onde segue até hoje.

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Beatriz começou na modalidade aos 9 anos. Foto: ricardo bufolin/cbg

 

Depois, temos Deborah Medrado Barbosa, com 19 anos. Nascida na cidade de Serra, no Espírito Santo, integra a Escola de Campeãs, em seu estado. A ginasta coleciona vitórias e medalhas, tendo ouro e bronze no Pan de Lima, e ouro nos Jogos Sul-Americanos Cochabamba em 2018 por conjuntos, arcos, e três bolas e duas maçãs.

Até chegar em Tóquio, Deborah teve um longo processo de recuperação depois de passar por uma cirurgia no segundo metatarso dos pés esquerdo e direito, segundo o site oficial do COB. Agora, a atleta está pronta para competir no tablado e representar o Brasil

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Deborah passou por uma cirurgia antes de tóquio. Foto: ricardo bufolin/cbg

 

Maria Eduarda de Almeida Arakaki, de 18 anos, é um dos destaques da ginástica rítmica brasileira. Em 2018, representou o país no Campeonato Sul-Americano Juvenil em Buenos Aires, conquistando a medalha de ouro. Além disso, Duda, como é conhecida, é a mais alta do conjunto e também a mais nova.

Por fim, a ginasta representa o Colégio Marista de Maceió, de Alagoas, sua cidade natal.

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Duda foi campeã mundial juvenil em 2018. Foto: ricardo bufolin/cbg

 

Nascida em Pinheiros, no Espírito Santo, Geovanna Santos da Silva, de 19 anos, também integra a seleção brasileira da ginástica rítmica em Tóquio. Sua história, segundo o COB, só aconteceu pelo esforço e apoio de sua família, já que Geovanna começou a ginástica na escolinha por influencia de sua mãe. Quando mais velha, precisou mudar-se para Vitória, capital do estado, com seu pai, que deixou o trabalho para acompanhar a filha. Seu irmão, mais tarde, tornou-se árbitro da ginástica rítmica.

Hoje, representa o Clube Ítalo Brasileiro, em seu estado natal. Em 2018, conquistou o título de campeã do torneio Gymnasíade, espécie de mundial da modalidade.

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Geovanna começou a ginástica na escolinha. Foto: ricardo bufolin/cbg

 

Por fim, Nicole Pircio Nunes Duarte, de 19 anos, é mais uma das atletas brasileiras da Ginástica Rítmica em Tóquio 2021. Representando a Unopar, clube do Paraná, a ginasta também participou da campanha de sucesso do Pan de Lima em 2019 e dos Jogos Sul-Americanos em 2018.

Nicole, assim como as suas colegas, começou a praticar o esporte com 10 anos, depois de acompanhar uma seletiva em sua cidade. Cinco anos depois, recebeu a primeira convocação para a seleção brasileira, de onde nunca mais saiu.

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Nicole é de piracicaba, interior de são paulo. Foto: ricardo bufolin/cbg

Onde assistir a Ginástica Rítmica nas Olimpíadas de Tóquio em 2021 ao vivo?

Para acompanhar todos os passos da Ginástica rítmica nas Olimpíadas de Tóquio você deve sintonizar os canais SporTV 2 Bandsports, disponíveis somente em operadoras por assinatura como a Sky, Claro, Vivo e OISe preferir, pode acompanhar também pelo GloboPlay, serviço de streaming.

Na TV aberta, a Rede Globo transmite flashes ao vivo após as 22h30 (horário de Brasília).

 

Leia também - Quadro de medalhas Brasil: ranking da Olimpíadas 2021 na sexta (6/8)

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