Ataque cibernético nos EUA: Departamento que gerencia armas nucleares é hackeado

O departamento de energia dos EUA é a última agência a confirmar que também foi uma das vítimas do que está sendo descrito como o pior hack de todos os tempos no governo dos EUA.

O ataque cibernético nos EUA atingiu diversos departamentos governamentais de extrema importância.

O departamento de energia é a última agência a confirmar que também foi uma das vítimas do que está sendo descrito como o pior hack de todos os tempos no governo dos EUA.

O departamento é responsável pelo gerenciamento das armas nucleares. Contudo, eles disseram que a segurança do arsenal não foi comprometida.

Além disso, a Microsoft também disse na quinta-feira (17) que encontrou software malicioso em seus sistemas.

Muitos suspeitam que o governo russo é o responsável.  Porém, ele negaram.

Os departamentos de tesouro e comércio do país estão entre os outros alvos da violação, que foi reconhecida pela primeira vez pelas autoridades no domingo.

 

Ataque cibernético nos eua
Imagem: reprodução / pexels

Ataque cibernético nos EUA

O presidente Donald Trump ainda não comentou os ataques cibernéticos.

Contudo, o presidente eleito, Joe Biden, prometeu fazer da segurança cibernética uma “prioridade máxima” de seu governo.

De acordo com Biden, "precisamos interromper e impedir nossos adversários de realizarem ataques cibernéticos significativos em primeiro lugar".

Assim, "faremos isso, entre outras coisas. Bem como vamos impor custos substanciais aos responsáveis ​​por tais ataques maliciosos, inclusive em coordenação com nossos aliados e parceiros".

A principal agência cibernética da América, a Cybersecurity and Infrastructure Agency (Cisa), lançou um alerta severo na quinta-feira (17). De acordo com eles, lidar com a intrusão seria "altamente complexo e desafiador".

O relatório disse que "infraestrutura crítica" foi danificada. Bem como agências federais e empresas do setor privado comprometidas e que os danos representam uma "grave ameaça".

 

Hack nos EUA

O hack começou pelo menos em março de 2020, e os responsáveis ​​"demonstraram paciência, segurança operacional e habilidade complexa", disse a Cisa.

Contudo, a agência não identificou quais informações foram expostas.

Ao comentar o ataque ao departamento de energia, a porta-voz Shaylyn Hynes confirmou que estava respondendo a uma violação cibernética. 

Ela disse que as funções de segurança da Administração de Segurança Nuclear Nacional (NNSA), que supervisiona as armas nucleares dos EUA, não sofreu ataques.

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