Doria sobre 2ª onda de Covid-19 em SP: 'ano será difícil'

Governador João Dória pediu compaixão a prefeitos das cidades paulistas sobre segunda onda da Covid-19 em SP

Em reunião na manhã desta quarta-feira (06), com prefeito de cidades paulistas, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que estamos tendo uma segunda onda de Covid-19 em SP e o ano de 2021 será mais difícil do que o esperado em outubro de 2020, quando a pandemia dava sinais de arrefecimento.

“Teremos ano difícil, muito mais difícil do que imaginávamos até outubro passado. Mas vai passar, se tivermos capacidade de agir com princípio de defesa a vida”, disse o governador pedindo compaixão aos prefeitos e membros do governo.

Covid-19 em SP

Em seu discurso, o governador de SP disse ainda que é necessário ‘fazer um alerta e um apelo’ para que a segunda onda da Covid-19 em SP seja bem controlada pelos seus administradores. “Alerta é a circunstância de segunda onda da doença, que chegou ao Brasil e mundo. Não tínhamos essa expectativa até outubro, mas São Paulo, Brasil e 215 países lamentavelmente estão vivendo a segunda onda deste vírus. Isso exige cuidado, zelo, disciplina, perseverança e coragem para fazer o que precisa ser feito para defender vidas. O fácil é não fazer. O fácil é deixar de agir. O difícil, na pandemia, é ter atitude, fazer, defender e proteger vidas", disse Dória.

Sobre o aumento no número de mortes diárias pelo coronavírus no Brasil e no Estado de São Paulo, Doria foi incisivo e pediu compaixão aos prefeitos e membros do governo no combate à pandemia. Ele disse ainda que 700 pessoas morrem por Covid-19 todo dia no Brasil e isso é inaceitável. “São 4 aviões lotados todos os dias. Isso não é banal. É triste, trágico. Em São Paulo perdemos 100 vidas em um único dia. Isso não deve passar pela nossa visão, pela nossa leitura, imaginando que faz parte do cotidiano", pontuou sobrem a Covid-19 em SP.

Mortes por coronavírus

Nas últimas 24 horas, o país registrou 1.186 mortes por coronavírus, chegando ao total de 197.777 óbitos desde o começo da pandemia, em março de 2020.

Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 723 -- a maior desde 24 de dezembro, antes dos feriados de fim de ano. A variação foi de -7% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de estabilidade nos óbitos pela doença.

Comparado com dados de duas semanas atrás, a Covid-19 em SP  tem um registro de óbitos superior a 47 mil, aparece com tendência de queda, porém, há de ter cautela uma vez que houve falha no sistema que impossibilitou a divulgação de dados no dia 16 de dezembro. Por isso, a comparação de ontem e hoje (06) está apontando para uma tendência de queda que pode não corresponder à realidade.

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