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Depilação caseira: melhores métodos e como evitar pelos encravados

Os métodos mais comuns são cremes, ceras, lâmina e aparelhos elétricos; veja prós e contras de cada um e mais algumas dicas

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Recorrer à depilação caseira é uma forma prática de eliminar os pelos e deixar a pele lisinha sem tomar muito tempo e nem gastar muito. E, em tempos de pandemia, é uma forma mais segura, pois não há contato com outras pessoas ou mesmo objetos. 

Além disso, se depilar em casa também tem outros pontos positivos, sendo o principal deles a liberdade de poder fazer isso quando quiser, sem precisar estar presa a um horário marcado previamente.  

Mas a tarefa pode não ser tão simples como parece. E, se não for feita da forma correta, pode acabar prejudicando a pele. Assim, a principal dica para fazer uma depilação caseira é saber quais métodos são os mais indicados e qual funciona melhor para você.  

Imagem: pixabay / reprodução

 

Melhores métodos para depilação caseira

Os métodos mais comuns são os cremes, as ceras, a lâmina e os aparelhos elétricos. Alguns retiram o pelo pela raiz e podem ser mais agressivos para a pele. Outros são mais leves, mas a duração da depilação é menor. Veja alguns: 

Cera quente

Um dos mais tradicionais e mais usados. A cera pode ser feita em casa, mas há muitas industrializadas facilmente encontradas em farmácias ou lojas de cosméticos. Ao ser passada sobre a pele e puxada, retira os pelos pela raiz.  

É um tipo de depilação que costuma durar aproximadamente 20 dias, além de ter um custo baixo. Por outro lado, é bem dolorida e, com o tempo, pode deixar a pele escurecida e com manchas. 

Depilação caseira com cera fria

Funciona da mesma forma que a cera quente, com a vantagem de não ter risco de se queimar devido à temperatura alta. Mas a dor pode ser mais intensa, já que sem o calor não há dilatação dos poros. 

Outra vantagem em relação à cera quente é que a fria é melhor para quem tem varizes. Também remove os pelos pela raiz e também com duração média de 20 dias. 

Imagem: pixabay / reprodução

Cremes depilatórios

Ao contrário das ceras, os cremes não removem os pelos pela raiz. Mas é um método indolor e simples de ser usado. Basta aplicar o produto sobre a pele e depois de alguns minutos retirar. 

Podem ser usados em qualquer parte do corpo, tendo mais cuidado com as mais sensíveis e, de preferência, fazendo um teste antes. O ponto negativo é que a durabilidade é baixa, sendo necessário retirar novamente os pelos depois de dois dias. 

Depilação caseira com lâmina

É o método mais comum, mais prático e mais barato de depilação caseira, além de ser indolor. Mas não é necessariamente o mais vantajoso, principalmente porque a lâmina não retira os pelos pela raiz. Assim, o crescimento é rápido e depois de um ou dois dias a depilação já precisa ser refeita. 

Outra desvantagem é que o uso constante da lâmina na depilação caseira pode acabar deixando a área escurecida. 

Depilador elétrico

É um aparelho formado por pinças que, ao serem passadas sobre a pele, se enrolam no pelo e removem pela raiz. E tudo isso a seco, sem nenhum tipo de sujeira. Mas a dor costuma ser bem intensa, principalmente nas regiões com a pele sensível 

A duração da depilação caseira com aparelho elétrico é de aproximadamente 20 dias. Para refazer é preciso que os pelos já estejam grandes novamente. O mais importante é ler as orientações do manual para usar sem erro.  

Imagem: pixabay / reprodução

Pinça ou linha

São dois métodos mais indicados para regiões pequenas e com poucos pelos, como buço e sobrancelha. Ambas retiram pela raiz e têm uma boa durabilidade. A pinça também pode ser usada para remover alguns pelinhos que possam ter ficado depois da depilação com outros métodos. 

Assim, a escolha de qual é o melhor método de depilação caseira vai depender de cada pessoa. Entre os fatores que devem ser levados em consideração, além da preferência, estão o tipo de pel (mais ou menos sensível), a resistência à dor, a praticidade, o custo dos produtos, entre outros. O ideal é sempre optar pelos que minimizam as chances de ter pelos encravados.  

Como evitar pelos encravados

Os pelos ficam encravados, basicamente, quando, ao nascer, encontram dificuldade para romper a camada de pele. Assim, eles acabam inflamando, o que pode causar vermelhidão, inchaço e, em alguns casos, uma secreção semelhante ao pus. E pode deixar a região bem dolorida. Algumas dicas que podem ajudar a evitar: 

  • Fazer uma esfoliação caseira uma ou duas vezes na semana para que a pele fique mais fina.
  • Preferir métodos que tirem os pelos pela raiz.
  • Não usar hidratantes logo após a depilação, pois podem obstruir os folículos.
  • Evitar sol em excesso, pois o suor favorece o encravamento dos pelos.
  • E nunca tentar retirar os pelos encravados com a unha, pois pode infeccionar ainda mais.

Dicas para fazer depilação caseira

Além dos cuidados para evitar pelos encravados, há alguns cuidados gerais que também devem ser tomados ao se depilar em casa. São dicas simples, mas que podem fazer toda a diferença, independente do método escolhido. 

  • Estar com a pele limpa antes de se depilar.
  • Evitar sol pelo menos 24h antes, pois isso diminui o risco de ter manchas.
  • Depois da depilação, esperar um tempo para que a pele se acalme.
  • Se a pele ficar muito sensível, usar um gel pós-depilação.
  • Evitar roupas apertadas ou de tecidos grossos.
  • Evitar banhos muito quentes logo depois de se depilar, pois podem causar vermelhidão.
  • Se for se expor ao sol, caprichar no filtro solar.
Imagem: pixabay / reprodução

Vale lembrar que não existe um período exato de quanto tempo é necessário entre uma depilação e outra. Isso vai variar dependendo do método utilizado e do próprio corpo de cada pessoa. 

Outra dica importante é evitar se depilar durante o período menstrual, quando a sensibilidade costuma ser maior. E, se tiver alguma ferida, irritação ou infamação, o melhor é esperar melhorar para só depois fazer a depilação caseira. 

Última modificação em 27/07/2022 11:04

Mariana Bueno

Jornalista, mineira, moradora do Espírito Santo. Produtora de conteúdo digital e, nas horas vagas, escreve crônicas e dicas sobre viajar sozinha, empoderamento e outros assuntos no blog Mariana Viaja.

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