Quanto ganha um governador: valor chega a 29 salários mínimos

Os salários desse cargo são definidos de acordo com o que propõem os deputados de cada estado.

O Brasil atravessa as eleições 2022, com isso, parte dos eleitores buscam saber mais detalhes dos cargos públicos, como quanto ganha um governador. A informação pode ser consultada por qualquer cidadão nos portais da transparência, mas reunimos abaixo qual o valor que cada chefe do executivo ganha.

Os salários dos governadores são determinados pela constituição, mas podem variar de acordo com o estado. No Paraná, por exemplo, o chefe do executivo recebe o equivalente a 29 salários mínimos (atualmente de R$ 1,2 mil).

No primeiro turno das eleições 2022, 15 governadores foram eleitos para comandar o executivo dos seus respectivos estados entre 2023 e 2026.

Veja o valor do salário bruto - quando está sem descontos - desses políticos em cada estado.

Veja quanto ganha um governador e o salário bruto dos políticos

Segundo O Globo apurou, em 21 de fevereiro de 2021, o salário bruto dos governadores de cada estado naquele ano iam de R$ 10,5 mil a R$ 35 mil.

De acordo com a Constituição Federal de 1988, um governador não pode receber mais do que o salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Atualmente, esse valor é de R$ 39.293,32. Mas também, para chegar a cifra dos pagamentos, a lei indica que o salário dos governadores seja estipulado montante pago aos deputados estaduais.

A Constituição também impede que os governadores ganhem qualquer tipo de benefício ou auxílio remunerado extra, a exemplo do que ocorre com o salário dos Senadores da República, que possui alguns penduricalhos.

Veja quanto ganha um governador:

  • São Paulo: R$ 23 mil
  • Rio de Janeiro: R$ 21,8 mil
  • Paraná: R$ 33,7 mil
  • Rio Grande do Sul: R$ 25,3 mil
  • Rio Grande do Norte: R$ 21,9 mil
  • Santa Catarina: R$ 15 mil
  • Goiás: R$25 mil
  • Ceará: R$ 17 mil
  • Mato Grosso do Sul: R$ 35,4 mil
  • Mato Grosso: R$ 20,2 mil
  • Minas Gerais: R$ 10,5 mil
  • Acre: R$ 35 mil
  • Amazonas: R$ 34 mil
  • Rondônia: R$ 26 mil
  • Roraima: R$ 30,9 mil
  • Maranhão: R$ 15,9 mil
  • Piauí: R$ 17,9 mil
  • Ceará: R$ 17 mil
  • Pará: R$ 30,3 mil
  • Bahia: R$ 22,4 mil
  • Espírito Santo: R$ 23,8 mil
  • Alagoas: R$ 24,1 mil
  • Amapá: R$ 24,3 mil
  • Paraíba: R$ 23,5 mil
  • Pernambuco: R$ 9,6 mil
  • Sergipe: R$ 35,4 mil
  • Tocantins: R$ 24,1 mil
  • Distrito Federal: R$ 23,8 mil

Os valores também podem ser consultados por qualquer cidadão nos portais da transparência de casa unidade federativa, conforme Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, que dispõe sobre o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do caput do art. 5º, no inciso II do § 3º do art.

Salários de outros cargos políticos no Brasil

Vereador: o salário dos vereadores varia de acordo com cada cidade. Segundo levantamento do site Politize!, os políticos ganham entre R$ 5.600 e R$ 21.000.

Prefeito: o salário dos prefeitos varia de acordo com cada cidade. Segundo levantamento do G1, o salário desses políticos nas capitais do Brasil varia de R$ 17.620,89, em Rio Branco (AC), até R$ 31.061,47 em Belo Horizonte (MG).

Deputado estadual: os deputados estaduais recebem R$ 25.322,25 por mês, além de benefícios como: Cota para exercício da atividade parlamentar (Ceap), verba de contratação e auxílio moradia.

Deputado Federal: os deputados federais têm salário no valor de R$ 33.763,00, além de receber benefícios como auxílio moradia e a cobertura de despesas na saúde.

Senadores: o salário dos senadores é o mesmo dos deputados federais, no valor de R$ 33.763,00. Esses parlamentares também recebem benefícios como Ceap, verba para contratação e auxílio moradia.

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o procurador-geral da República: esses funcionários recebem R$ 39.293,32 mensais.

Governadores eleitos no primeiro turno em 2022

Em 2022, 14 estados mais o Distrito Federal elegeram seus governadores no primeiro turno de eleição. Veja quais são eles:

  1. Acre: Gladison Cameli (PP)
  2. Amapá: Clécio (Solidariedade)
  3. Ceará: Elmano de Freitas (PT)
  4. Distrito Federal: Ibaneis Rocha (MDB)
  5. Goiás: Ronaldo Caiado (União)
  6. Maranhão: Carlos Brandão (PSB)
  7. Mato Grosso: Mauro Mendes (União)
  8. Minas Gerais: Romeu Zema (Novo)
  9. Paraná: Carlos Massa Ratinho Junior (PSD)
  10. Pará: Helder Barbalho (MDB)
  11. Piauí: Rafael Fonteles (PT)
  12. Rio de Janeiro: Cláudio Castro (PL)
  13. Rio Grande do Norte: Fátima Bezerra (PT)
  14. Roraima: Antonio Denarium (PP)
  15. Tocantins: Wanderlei Barbosa (Republicanos)
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