Quem é Adriano Castro, o ex-bbb que participou da invasão do congresso

Ex-BBB tem canal no Youtube em que fala sobre política e esteve nos atos deste domingo (8).

Um dos invasores do ato golpista em Brasília no domingo, 8 de janeiro de 2023, foi identificado como Adriano Castro, artista plástico e ex-participante do Big Brother Brasil 1. A participação foi anunciada por ele em seu canal no YouTube, onde conta com mais de 228 mil inscritos.

VEJA: semelhanças da invasão no Congresso e no Capitólio dos EUA

Quem é o ex-BBB Adriano Castro?

Adriano Castro é um artística plástico baiano que participou do primeiro Big Brother Brasil, lá em 2002. Inclusive, foi ele quem inventou o termo "paredão", utilizado no reality show até hoje.

Durante o primeiro ano da competição, a disputa pelo favoritismo do público entre os participantes era conhecida apenas como "berlinda", mas o baiano acabou popularizando o termo que é usado até hoje. Em outras edições, como a de 2011, Adriano até foi lembrado pela contribuição durante um papo entre os brothers Rodrigão, Diogo e Mauricio.

Hoje, o ex-BBB tem um canal no Youtube com milhares inscritos e um perfil no Instagram com mais de 99 mil seguidores. Usando o nome Didi Red Pill, ele fala bastante sobre política e mostra apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Na tarde de domingo (8), ele fez uma live de mais de 4 horas sobre a invasão em Brasília. Nas redes sociais é possível encontrar prints da gravação no canal do ex-BBB, mas atualmente o vídeo não pode ser encontrado mais em seu canal.

As publicações mais recentes na conta de Didi são imagens das caravanas de manifestantes chegando a Brasília e furando bloqueios da PMDF, além de uma live do ex-BBB nos acampamentos.

ASSISTA AO VÍDEO:

+Os 10 paredões mais votados do Big Brother Brasil

Quantos foram presos com a invasão golpista até agora

A Polícia Civil do Distrito Federal informou por volta das 23h00 de domingo que 300 criminosos foram presos até então. A revelação foi feita oficialmente pelo Twitter, junto a declaração: "as investigações seguem até que o último integrante seja identificado". Por enquanto, não há atualização nos números.

Estima-se que mais de 4 mil pessoas chegaram a Brasília em cerca de 100 ônibus para a protesto que resultou em invasão e depredação dos prédios públicos do Congresso Nacional, Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF).

A Polícia Civil do DF também disse que todos os detidos estão sendo encaminhados ao edifício sede da instituição. Eles estão sendo identificados e ouvidos nos autos do inquérito que investiga os atos criminosos ocorridos na tarde de domingo na Esplanada dos Ministérios.

Ontem o presidente Lula assinou um decreto de intervenção federal no DF para a restauração da ordem pública que será válida até o dia 31 de janeiro de 2023. "O interventor fica subordinado ao Presidente da República e não está sujeito às normas distritais que conflitarem com as medidas necessárias à execução da intervenção", diz o decreto.

O presidente estava em Araraquara, em São Paulo, durante os atos e retornou a Brasília depois do ocorrido. "E pode ficar certo, nós vamos tentar descobrir quem financiou isso, quem pagou os ônibus, quem pagava estadia, quem pagava churrasco todo dia, e essa gente toda vai pagar. E também da parte do Governo Federal, se houve omissão que facilitou isso, também será punido. Nós não vamos permitir", comentou o presidente em declaração oficial.

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