'Não há necessidade de auxílios' em 2021, diz Ministério da Economia

Com a alta do PIB do 3º trimestre em 7,7%, o Ministério da Economia prevê crescimento econômico, sem a necessidade de auxílios em 2021.

Não haverá auxílios emergenciais em 2021. Com a divulgação da alta do Produto Interno Bruto (PIB) no 3º trimestre, de 7,7%, divulgada hoje (03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Ministério da Economia afirmou que o desempenho dispensa a necessidade de auxílio do governo para o ano que vem.

Sendo assim, a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia informou também hoje (03), após a divulgação do IBGE emitiu nota sobre o PIB. "A forte recuperação da atividade, do emprego formal e do crédito, aliadas ao aumento da taxa de poupança, pavimentam o caminho para que a economia brasileira continue avançando no primeiro semestre de 2021 sem a necessidade de auxílios governamentais", declara a nota. 

Além disso, a nota da secretaria também disse sobre a necessidade das contas públicas. Dessa forma, "o crescimento da atividade brasileira se manterá em taxa superiores as observadas nos últimos anos somente com a retomada da agenda de reformas estruturais e da consolidação fiscal".

Sem auxílios em 2021

A nota da Secretaria de Políticas Econômicas (SPE) do Ministério da Economia reafirmou que não haverá continuação de auxílios em 2021, com caráter emergencial. Contudo, já tinha menção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Na última terça-feira (01), Bolsonaro declarou que a prorrogação do auxílio emergencial para 2021 é "um caminho para o insucesso". Além disso, de acordo com ele, poderia causar "danos irreversíveis" para a economia brasileira.

Mas também, o ministro Guedes disse que “os fatos são que a doença cedeu bastante e a economia voltou com muita força. Então, do ponto de vista do governo, não existe a prorrogação do auxílio emergencial”. A declaração aconteceu durante videoconferência das plataformas de investimentos Empiricus e Vitreo, em 23 de novembro.

Sendo assim, com a divulgação da nota hoje (03), a SPE do Ministério da Economia defende que "as medidas emergenciais foram essenciais para que se pudesse formar um escudo de proteção para a economia, revendo a tendência negativa do PIB no início da pandemia e permitindo uma retomada mais rápida da atividade econômica".

Por fim, os auxílios emergenciais de 2020, como o auxílio emergencial de R$ 600 e de R$ 300 não terão prorrogação. Mas também, o Programa de Proteção ao Emprego e a Renda (BEm).

 

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