Filmes de Roberto Carlos: como assistir '300 km por hora' e outros longas
Cantor e compositor também se aventurou no mundo dos filmes.
Um dos maiores nomes da música brasileira, Roberto Carlos não se manteve apenas diante do microfone durante a carreira. Entre os anos 50 e 70, o rei também se aventurou no cinema e ganhou até uma trilogia que levava seu nome. Hoje, os filmes de Roberto Carlos já são clássicos.
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Filmes de Roberto Carlos se tornaram trilogia: Roberto Carlos – Em Ritmo de Aventura foi o 1º deles
Em alta na carreira, Roberto Carlos ganhou a chance de estrelar uma trilogia entre o final dos anos 60 e começo dos 70. O primeiro lançamento foi Roberto Carlos em Ritmo de Aventura, em 1968, dirigido por Roberto Farias.
Na trama do longa, Roberto Carlos interpretava um músico que era perseguido por bandidos internacionais que tinham a intenção de levá-lo para os Estados Unidos. Os criminosos o perseguiam pela cidade e colocavam em perigo. Na trilha sonora, faixas como Quando, Eu Sou Terrível e Como É Grande o Meu Amor por Você apareceriam.
Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-Rosa
Nesta continuação da trilogia, também lançada em 1968, Roberto Carlos ganhou uma jornada ao lado de Erasmo Carlos e Wanderlea. Na história, os três estavam no Japão, quando a cantora compra uma estatueta antiga, que promete ser mágica e esconde um tesouro.
O trio então começa a ser perseguido Pierre, um homem misterioso que lidera uma equipe mau-caráter. Entre obstáculos, Roberto e Erasmo descobrem um mapa do tesouro que os leva de volta ao Rio de Janeiro.
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Roberto Carlos a 300km por Hora
No terceiro e último filme da franquia que levou seu nome, Roberto Carlos interpretou o personagem Lalo. O rapaz era um mecânico que se revelava também um excelente piloto de corrida. Ele amava carros e secretamente também amava Luciana, namorada de seu chefe.
Na trilha sonora do filme de 1971, eram tocadas as canções Todos Estão Surdos e De Tanto Amor. O longa também foi dirigido por Roberto Farias, assim como os outros filmes de Roberto Carlos como protagonista.
Cantor teve duas pequenas participações no começo da carreira
Antes de estrelar seus próprios filmes, Roberto Carlos fez participações pequenas em duas obras do final da década de 1950: Minha Sogra é da Polícia (1958) e Alegria de Viver (1958).
Em Minha Sogra é da Polícia, que mostrava a história de um funcionário público atormentado pela sogra durante a chegada do rock ao Brasil, o cantor aparece em uma cena durante uma apresentação em um clube. Erasmo Carlos, Carlos Imperial e Cauby Peixoto também participaram da cena.
Já em Alegria de Viver, o músico fez uma pequena participação em uma cena que se passava no cinema. Ele era o bilheteiro do local. A trama era uma comédia romântica que começava com um patrão que desejava casar sua filha com um funcionário exemplar.
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Bônus - Filme sobre o cantor
E para quem não quer apenas assistir aos filmes de Roberto Carlos como ator, também é possível conferir uma obra que mostra parte da trajetória do famoso: Minha Fama de Mau (2019).
No longa, Chay Suede interpreta Erasmo Carlos e Gabriel Leone vive Roberto Carlos. O foco da trama é o grande amigo do rei, Erasmo, na década de 70. O filme mostra a paixão do músico pelo rock and roll e a amizade e parceria com Roberto Carlos.
Assista ao trailer:
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